terça-feira, 10 de abril de 2012

Franz Kafka


“Ah!”, disse o rato, “o mundo fica cada dia a dia mais estreito. Primeiro, ele era tão amplo que eu tinha medo . Eu corria sempre pra frente.Eu ficava às vezes feliz por ver finalmente ao longe muros. Muros a direita, à esquerda, mas estes longos muros rumam tão depressa um em direção ao outro que já estou na última sala, e lá no canto está a ratoeira para a qual eu corro”.

“Bem, mas você só precisa mudar de direção”, disse o gato e devorou-o.
Sobre o autor: Franz Kafka

Nenhum comentário:

Postar um comentário