terça-feira, 27 de setembro de 2011


Hoje
eaii truzskaoo!!
eu fiz tua maioridadee tu faras a minha!!
só uma coisa a dizer: to ficando velho, ushuahuahua
ahuuhauhahuahuuhaa
vc eh foda truzskao
porra velho sei q vc nao curte rasgação de seda...
mas eu te considero pra caralho.
gosto muito de vc manoo!
vc eh um irmao foda bagaraii!
porra, q da hora. Não sabia disso não =)
eh serio mano!...vc cresceu muito mano! te respeito pra caralho!
espero q eu tenha cresciso, tentei e tento evoluir com base nos acertos e principalmente com os erros
tenh certeza que ta no caminho certo
po vlw pelo incentivo. Truszko curtiu isto
ahuauha
Orus tbm
xd

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Sonhos e Realizações


Isabel Pesce Brito de Mattos (turma 2005 do Colégio etapa) está se formando no Massachusetts Institute of Technology nos cursos majors de Engenharia Elétrica e Ciências da Computação e de Administração, e nos cursos minors de Matemática e Economia. Ela é considerada por seus colegas uma lenda viva no MIT, um dos principais centros mundiais de tecnologia e empreendedorismo, por tudo que conseguiu realizar na área acadêmica, além de pesquisas e estágios na Google e na Microsoft.
Episódio 1: No Etapa
Isabel Pesce Brito de Mattosentrou no Colégio Etapa no 1ºano do ensino médio. “Eu tinha vários amigos que foram para o Etapa na 7ª série. Todos estavam indo muito bem e só falavam coisas boas da escola. Participei do Desafio de Matemática e vi que o nível estava muito acima do que eu já tinha aprendido. Na verdade, três fatores decidiram minha vinda: o fato de ser uma escola sensacional para me preparar para o vestibular; ter percebido, pela prova, que o ensino seria muito forte; e ficar sabendo informalmente, por pessoas que já estavam no colégio, que o ensino era realmente muito bom”.
Ela diz que achou “fenomenal” ter prova quatro vezes por semana. “Eu estudava um pouquinho cada dia, não deixava acumular nunca e sabia sempre a matéria do dia. Sem perceber, acabei me preparando para o vestibular desde o 1º ano. Tanto que quando chegou a hora da revisão, no 3º ano, foi realmente uma revisão. Não estava aprendendo nada novo. Estava revisando”.
Da mesma forma que no MIT, no Etapa ela surpreendeu ao conseguir acabar todos os exercícios das apostilas, na revisão. “Quando começo alguma coisa eu tenho de terminar. Não é ter pressa de terminar, mas eu gosto de ver que completei o que estou fazendo. Quando entregaram as apostilas de revisão, com um mês de antecedência – eram apostilas grandes, cheias de exercícios –, fiz um pouco a cada dia. Eu não tive de estudar as matérias, já estava revisando, que é o propósito da apostila. Eu acho que só comecei mais cedo e acabei fazendo vários exercícios todos os dias.”
Outra história bastante peculiar da sua presença no Etapa é a leitura em voz alta das apostilas. Um episódio que vale a pena registrar, apesar de, lembrada desse seu hábito na entrevista, ela dizer: “Você não vai colocar isso, vão achar que sou a pessoa mais nerd do mundo”. Mas explicou por que fazia a leitura em voz alta: “Em algumas matérias, Matemática, Química, Física, matérias de exatas, fazer o exercício era suficiente. Eu também gostava de Geografia, História, Português, mas não conseguia focar por um tempo muito longo. Se não lesse a apostila em voz alta, em dois segundos estava dormindo. Então eu resolvi ler em voz alta”.
Nos vestibulares, ela foi aprovada na Fuvest, Unicamp e Unesp. Matriculou-se na Escola Politécnica da USP, iniciou o primeiro semestre e já estava frequentando as aulas quando saiu o resultado da seleção para o MIT (normalmente sai em 14 de março, o Dia do Pi – 3/14 na notação norte americana, por ser essa a aproximação mais conhecida de π).
Ela tinha sido aprovada.
Episódio 2: A Escolha do MIT
A ida de Isabel para o MIT não estava planejada. “Eu queria muito Engenharia, em uma faculdade
de nível. Conversando com o Ed (Prof. Edmilson Motta, coordenador do Etapa), ele disse que, se eu queria uma escola muito boa, por que não a melhor do mundo? Eu não sabia se ia dar certo, mas não queria me arrepender de não tentar. Não entrar não tinha problema, mas não tentar era inadmissível”.
Isabel deu início ao processo de seleção para o MIT bem tarde, no final de novembro. “Era tão tarde que eu não podia nem mais fazer a entrevista que é parte do processo. O Bujokas (Gabriel Tavares Bujokas, aluno do Etapa que conquistou medalha de ouro na IMO 2005, também ingressou no MIT e vai fazer doutorado em Harvard), que já tinha feito a entrevista, é que me ajudou. Ele me deu o telefone do seu entrevistador e consegui marcar a entrevista para meados de dezembro, 15 dias antes do prazo final de todo o processo.”
Como foi a entrevista? “Levei uma caixa grandona com tudo que tinha feito na vida. Medalha de esporte, livrinho que eu escrevi na feira do livro, quando era menor, campeonato de pinguepongue, um monte de coisas. Coloquei tudo na mesa do entrevistador. Mostrei que eu tinha ido muito bem em todas as matérias, que era interessada em muitas coisas, era interessada em exatas e humanas. O MIT tem muito disso, gosta de pessoas com interesses variados. Mas acho que o fator número 1 na aprovação foi minha paixão por Engenharia e minha vontade de cursar Engenharia para melhorar o mundo. O MIT também é muito interessado nisso”.
O processo de seleção para o MIT inclui, além da entrevista e de cartas de recomendação dos professores, provas de proficiência em Inglês (o TOEFL, Test of English as a Foreign Language) e uma prova, SAT II, em que o candidato escolhe duas disciplinas. “Eu escolhi Matemática e Física. Fui toda feliz fazer a prova e ao chegar lá uma mulher me chamou e disse: ´Desculpe, moça, você vai ter de ir embora, não tem prova para você`. A prova vem contada dos Estados Unidos e não sei se fui eu que fiz alguma coisa errada ou a mulher que estava errada. Eu falei para ela me deixar esperar – e se alguém faltasse? Fiquei lá fora, esperando as pessoas entrarem. Dois minutos para começar a prova, uma pessoa não tinha chegado. Por causa dela eu fiz a prova. E no final deu certo. Comecei tarde o processo de admissão no MIT, mas uma coisa atrás de outra foi dando certo. A entrevista deu certo, a prova deu certo”.
Episódio 3: O início no MIT
Estudar no MIT é dispendioso, mas a instituição tem uma política que se chama need blind (em tradução livre, Política Cega para a Necessidade). “Quando você se aplica eles não veem sua carência financeira. Eles oferecem um pacote de ajuda e também financiamento, um empréstimo a ser pago depois, sem juros. Eu ganhei uma bolsa muito boa, sem retorno, e também uma parte do pacote estudantil”. Quem é aceito é chamado para conhecer o câmpus. “Eu fui ver como era. Conheci tudo, conheci outros estudantes, fui a algumas aulas, deu para pegar uma boa idéia do que é o MIT.
As aulas começam em setembro e você chega quase um mês antes porque tem vários eventos para conhecer as pessoas, saber como as aulas são. Começa com a orientação para os estudantes internacionais, são 100 pessoas de todos os lugares do mundo. Como todos estão na mesma situação, é muito fácil fazer amigos”.
Na parte de estudos, Isabel informa que no primeiro semestre teve Física, Cálculo, Química e Inglês para estudantes bilíngues. “Acho que por causa da preparação do Etapa as matérias foram bem tranquilas. Acabei indo bem, o que me deu esperança de manter o nível nos outros semestres. No segundo semestre minhas notas foram muito boas. Mas não estava estudando em excesso. Tentei fazer um equilíbrio entre os estudos, para começar com pé direito a carreira no MIT, e o convívio com os amigos e as festas. Queria ter certeza de que ia ser divertido também. Vim para estudar, mas a vida continua”.
Como seu domínio do Inglês ainda “não estava nem perto de ser bom”, Isabel conseguiu um emprego em que podia se aprimorar. “Meu trabalho era ligar para ex-alunos e tentar convencê-los a fazer doações para o MIT. Era ótimo para treinar Inglês”.
Episódio 4: A vida na fraternidade
No MIT, no 1º ano, é obrigatório morar no câmpus, em alguma casa administrada pela instituição. Depois os estudantes internacionais ficam liberados dessa obrigação.
Entrevista
Mas, segundo Isabel Pesce Brito de Mattos, “mais de metade dos homens e 30% das meninas fazem parte de fraternidades”, nas quais passam a residir. “Eu faço parte de uma fraternidade em que quase todos que residem na casa são de outros países. É gente do mundo todo, só 20% são americanos.
Para ter uma ideia, no meu andar moramos eu e mais uma brasileira, uma menina da Turquia, uma da Venezuela e um estudante da Irlanda. É uma casa muito cultural. As melhores festas são da gente, tem dança do mundo inteiro. Também tem a parte literária. As fraternidades normalmente não são literárias, mas a nossa é. As pessoas que fazem as melhores apresentações ganham prêmio, até em dinheiro. E o bom disso é que quando você faz seu currículo não coloca só fraternidade. Coloca fraternidade literária”.
Ela destaca que “uma vez membro de uma fraternidade, você é vitalício. Pessoas que já se formaram, ex-alunos, ajudam a encontrar oportunidades. Você está montando um network para a vida toda. Há poucos dias teve um evento, que se chama Fundadores, e recebemos a visita de uns carinhas de 80 anos. Muito fofos”.
Isabel também faz parte de várias sociedades honorárias do MIT. Há sociedades honorárias de diversas categorias e a admissão é por convite. “Se tiver uma média boa você é convidada”. Em sua avaliação, há benefícios em ser membro de uma sociedade. “Por exemplo, a HKN, da qual faço parte, é uma sociedade honorária da Engenharia Elétrica e Engenharia da Computação. Do meu ponto de vista, é uma das melhores do MIT. Ela promove eventos, você ajuda a organizar, relaciona-se com professores muito
bons, interage com empresas, fica conhecendo pessoas e acaba fazendo conexões muito boas.
Por último, as empresas entendem que, se foi convidado para a sociedade honorária, você deve ter feito alguma coisa boa para a engenharia.”
Episódio 5: Atividades Extraclasse
No MIT, Isabel Pesce Brito de Mattos participou de várias atividades extraclasse. Fez coreografia, dança moderna, arco e flecha, tênis. “Aqui tem um milhão de coisas que você pode fazer. Por exemplo, por dois anos eu fui representante de classe da Sociedade dos Alunos Internacionais, que organiza eventos muito legais. Um deles, em conjunto com Harvard, é um cruzeiro internacional. Aluga-se um navio e 1000 pessoas vão no cruzeiro. Também me envolvi em um programa em que se simula um ambiente de trabalho.
Dura uma semana e nesses dias, das 9 horas da manhã às 5 da tarde, você tem situações de liderança e tenta achar soluções para problemas. Lidando com pessoas, você aprende a argumentar em situações muito especiais. Também há outras atividades, como no caso em que deram um papel para a gente e falaram: vocês têm de montar o melhor avião, que vai mais longe. Tudo isso é para criar uma dinâmica de grupo. E todas as atividades têm mentor, gente de indústria, de empresas muito boas. É legal porque, se você for bem nessas atividades, as pessoas já estão de olho em você.”
Outra atividade extraclasse foi um campeonato de curta-metragem. “Sempre gostei muito de filme. Eu e mais três pessoas fizemos um curta e fomos finalistas”.
Episódio 6: Pesquisas
Isabel conta que no MIT há muitas boas oportunidades de pesquisa. “Eu me envolvi com duas pesquisas, uma na área de tecnologia, que era para fazer aparelhos eletrônicos melhores para as crianças. Por exemplo, um telefone em forma de macaquinho, acionado por reconhecimento de voz. A pesquisa era no sentido de tornar mais natural para uma criança usar os aparelhos eletrônicos que existem hoje em dia”. “Também trabalhei numa pesquisa relacionada a economia e administração, analisando relatórios anuais de algumas empresas, principalmente de tecnologia, que estão parando de fazer produtos e colocando mais investimentos em serviços. Outro envolvimento meu foi no Gordon-MIT Engineering Leadership Program, que começou na minha turma a ser desenvolvido. É um programa de liderança. Um dos maiores engenheiros dos Estados Unidos, Bernard M. Gordon, doou 20 milhões de dólares para começar esse programa.
Eu tive a sorte de ajudar a desenhar o programa e também participei da primeira turma. Foram só 12 pessoas. Tem aulas muito legais sobre design, liderança, como agir em situações de emergência. Está sendo muito bem reconhecido no MIT.” “Eu me envolvi ainda em uma competição denominadaCem Mil. Cem mil dólares é o prêmio que ganha quem tem a melhor ideia. É como se você fosse começar uma empresa. Tem de escrever um plano de negócio, longuíssimo, e é aberto para gente do mundo todo.
Então, você compete com pessoas que já começaram muitas empresas. Tem de dar o seu melhor, senão você não vai chegar nem perto de ser finalista. E se chegar às finais você ganha mentores de altíssimo calibre, incluindo advogados e especialistas em patentes, para realmente começar sua empresa. Eu participei duas vezes. Um dos projetos foi finalista em uma das competições. Tratava da implantação de um novo sistema de telefonia celular em Gana, na África. Celular é caro por causa do preço de manutenção e das antenas. A idéia era eliminar a necessidade de antena. O telefone tinha uma anteninha e se seu alcance era limitado e eu não conseguisse falar com determinada pessoa, outra pessoa faria a intermediação. Como se fosse uma rede de walk talk. Até mandamos uma pessoa morar em Gana por dois meses para fazer pesquisa com o pessoal de lá e todo mundo adorou a ideia.”
Episódio 7: Estágios
Fora isso, Isabel também trabalhou em empresas, em estágios de verão. “De junho a setembro do ano passado trabalhei na Google como programadora e pesquisadora, procurando modos de melhorar o Google Translate, que é o sistema de tradução da Google. A matriz da Google fica em Mountain View, Santa Clara, na Califórnia, a meia hora de São Francisco. É uma empresa muito interessante. Você tem liberdade para fazer o que quiser, na hora que quiser. Mas, na verdade, você acaba praticamente vivendo na companhia. Na minha concepção a Google é uma empresa sensacional para se trabalhar.
As pessoas que estão lá são geniais, então você aprende muito. Você decide sobre seu projeto. No meu caso, como era pesquisa, eu pude escolher o que ia fazer. E tem coisa muito legal. Na sexta-feira tem o que se chama Thank God It´s Friday (“obrigada, meu Deus, é sexta-feira”).
Os fundadores estão lá toda sexta-feira, parabenizando o time que fez tal coisa, o time que fez outra coisa. No final todo mundo confraterniza. É muito legal a cultura que eles adotaram”. “Também trabalhei na Microsoft, em Seattle, no estado de Washington, nos verões de 2007 e 2008. No primeiro ano trabalhei no setor de telefonia, fazendo software para telefones, para o Black-Berry. No segundo ano trabalhei num
grupo que era novo, tipo um laboratório para pesquisa de novas propostas, produtos. Muito legal também.”
Como Isabel avaliou essa experiência na Microsoft? “Nunca vi um lugar que se preocupe tanto com os estagiários. Tive até oportunidade de ir à casa do Bill Gates e conversar com ele. Era um evento em que todos os estagiários foram convidados para ir à casa dele, à beira de um rio em Washington. Uma casa gigantesca com uma vista muito bonita. Ele apareceu com a filha e a esposa, veio conversar, perguntou o que cada um fazia. Ficou lá comendo com os estagiários. Uma empresa que tem a boa vontade de levar a gente para conhecer o dono mostra que ele se importa com cada um que eles empregam”. Em janeiro de 2009, Isabel trabalhou ainda na Bolsa de Valores de Nova York, no Deutsche Bank.
Episódio 8: No Mercado
Recebendo o diploma de seus dois cursos majors e dois minors, Isabel irá trabalhar em
uma empresa criada na Califórnia, há três anos, por três pessoas que antes estavam na Google. Seu cargo será de Associate Product Manager, gerente de design de produto. “Uma coisa que eu queria muito era ir para uma startup, uma companhia que está começando. Conheci na Califórnia a empresa Ooyala. Visitei e adorei. Vou trabalhar lá depois de formada.”
O principal produto da Ooyala é uma plataforma que informa como vídeos estão sendo vistos na Internet e onde é melhor colocar a propaganda. “Muitas companhias estão trabalhando com a Ooyala para melhorar o resultado de propaganda no vídeo. Quando você está vendo o vídeo eles entendem qual é a velocidade da sua Internet e a qualidade do vídeo. É algo novo.” Ela diz que teve chance de ir para outras companhias, mas queria uma empresa nova para aprender quais desafios eles têm de enfrentar para serem bem sucedidos. Porque, no futuro, quer ter sua própria empresa. “Numa startup aprende-se muito porque não tem ninguém mais para fazer as coisas. Se você não faz, não é feito. Para mim é a hora de tentar. Pensei na remuneração também. A oferta é muito boa, até maior do que muita empresa gigante faria, e dá direito a ações.”
Episódio 9: Futuro
“Em termos de começar a carreira não posso deixar esta oportunidade passar. Tenho de começar aqui mesmo. Em relação ao futuro, há coisas que eu quero fazer nos próximos 10 anos. Primeira: quero fazer mestrado. Já fui aceita no mestrado do MIT e tranquei para ir para a Ooyala. Segunda: quero criar minha própria empresa, não sei ainda de quê. Terceira: não é carreira, mas vou querer alguma coisa relacionada com música. No ano passado, uma das aulas que fiz no MIT foi de música. Eu sabia tocar um pouquinho de violão, mas nunca tinha pensado muito em música. Acabei tendo uma aula sensacional, que ensinava a tocar piano, e descobri que amo isso. Na minha cabeça, engenharia vai ser sempre meu primeiro vôo, mas vai ter sempre alguma coisa relacionada com música. Tem alguma coisa de música em mim, eu gosto muito, muito, muito. “
Episódio 10: O ETAPA no MIT
No encerramento de sua entrevista, realizada online, Isabel Pesce Brito de Mattos enfatizou que “os brasileiros estão fazendo bonito no MIT. Os examinadores sabem que estamos aqui para também contribuir para uma sociedade melhor. E o Etapa tem uma reputação muito boa no MIT. Todos os alunos do Etapa deixaram sua marca aqui”.
Ela ainda disse que constantemente menciona o Etapa, falando que teve um colegial bem forte, que a preparou muito bem. “Aqui, não tive dificuldade em nenhuma aula de Matemática, Química, Física. Não só isso, o que aprendi no Etapa sobre História, Biologia, sobre diversas matérias, me ajudou a aprofundar ainda mais meus estudos nessas áreas. Mas eu acho que o ponto principal é que o Etapa foi bem intenso. Tinha de estudar um pouco todo dia e isso acabou me dando uma disciplina para estudar e me organizar melhor no MIT”.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Coisas que fico INDIGNADO

Coisas que fico INDIGNADO: Você quer estudar no M.I.T ou outra top faculdade americana, por exemplo, prepare-se para gastar algo em torno de 50 a 80 mil dólares por ano. Quer estudar nas melhores faculdades brasileira, como ITA, USP, UFSCAR, etc... não pague nada, isto mesmo, NADA. Mesmo que a pessoa tenha condições de bancar, como é o caso da maioria que passa nessas faculdades, tem todos os custos bancados pelo governo. E de onde o governo arrecada dinheiro? Isso, dos impostos. Impostos que estão em todo lugar, inclusive no leite, no pão, no feijão, no arroz, que até os mais miseráveis tem de comprar pra não morrer de fome. Estes mesmo miseráveis, que sequer tiveram condições de ter o ensino primário, e o mesmo está acontecendo com os seus filhos. Como podemos querer acabar com desigualdade e ser um país desenvolvido? Deveriam nossas faculdades serem pagas e altamente pagas, com elevadas mensalidades para que continuem a ser centros de excelência; porém deveriam existir linhas de financiamento e bolsas para aqueles que não possuem condições. Assim, quem sabe, "sobrasse" mais recursos para investir nas escolas públicas de ensino básico e colegial. Utopia? quem sabe. Mas fico INDIGNADO ao ver nossa maioria de pobres e miseráveis pagando o ensino e perpetuando a manutenção de uma minoria da "elite". Como pode? Definitivamente tem algo de de errado nesta história. Desculpem o desabafo, mas ver por exemplo um catador de materiais recicláveis empurrando que nem bicho uma carroça e ele, um excluído social, ajudando a pagar a faculdade para um cara rico, definitivamente não entra na minha cabeça. Por quê?

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

"Coloque-se no extremo de si mesmo, teste seus limites, e um dia você descobrirá seu efetivo tamanho." (William Douglas) 

domingo, 4 de setembro de 2011


Depois de 20 anos trabalhando com recrutamento e seleção, treinamentos e formação de executivos e empreendedores, concluí que se você fizer uma pesquisa com 1000 pessoas, vc encontrará o seguinte resultado:

1. Você deseja vencer na vida?
. 100% vão responder que sim.

2. Você gostaria de ter uma oportunidade de desenvolver um trabalho que lhe desse oportunidade de vencer na vida?
. 100% vão responder que sim.

3. Contrate essas 1000 pessoas e lhes diga: Tudo que vc tem que fazer é A,B,C,D,E e F. Isso vai dar bastante trabalho, mas muito trabalho e ainda vai desafiar a sua perseverança todos os dias. Mas se você cumprir a sua parte que depende exclusivamente de você, você tem a garantia de que vai vencer na vida.

. 20% vão desistir no 1º dia e dizer: "não é a minha área";
. 20% vão desistir na 1ª semana e dizer: "não me identifiquei com o trabalho";
. 20% vão desistir no 1º mês e colocarem a culpa na empresa;
. 10% vão desistir até o 3º mês e dizer: "sou muito qualificado para isso";
. 10% vão desistir porque a família é contra o seu trabalho;
. 10% vão desaparecer sem sequer se despedir por vergonha;
. 9% não vão desistir mas também não serão produtivos o suficiente e vão se conformar com isso, ficando com suas carreiras estagnadas.
. 1% vão vencer e se tornarão líderes. Esses não leram histórias sobre vitórias e nem ouviram falar sobre vitórias através de alguém que lhes contou. Eles experimentaram a vitória. Eles venceram porque perseveraram, superaram-se e seus ideais foram maiores do que os obstáculos que, pessoas comuns usam como motivo para desistirem e mudarem de rumo. Por causa disso, suas palavras terão autoridade e o seu brilho vai encorajar os fracos e desafiar os fortes. Eles farão diferença não apenas em suas vidas e de suas famílias, mas eles serão como uma árvore onde os pássaros vão repousar nos seus galhos, assim como na sombra de suas folhas.

Conclusão: O sucesso não é somente uma questão de oportunidade. É pra quem, além de receber a oportunidade, quer de verdade mudar de vida. Não apenas melhorar de vida, mas realmente mudar. Esses não vão fugir da raia diante das dificuldades e quando encontrarem a oportunidade, vão agarrá-la e não vão soltá-la de forma alguma.

Em que parte da estatística você deseja fazer parte? Suas atitudes valerão mais do que o que você acabou de responder em sua mente...


Apesar de ser uma pesquisa fictícia, ela representa uma realidade que testemunho de forma empírica há mais de 20 anos. Eu trabalho incansavelmente para encontrar os que fazem parte dos 1% desta estatística. A notícia boa é que vale muito a pena :) Toda minha equipe de diretores são o resultado desses 1% angariados ao longo do tempo. Este é o maior patrimônio da empresa que trabalho e tenho a honra de liderar.

Se vc trabalha com recrutamento e seleção, não desanime. Você também deve perseverar para encontrar os talentos que você tanto busca. Um talento encontrado que realmente queira mudar de vida, compensa as repetitivas histórias que você vai ouvir dos que abrem mão dos seus objetivos por causa das dificuldades.


Flávio Augusto
Geração de Valor
Muita gente acha que chorar misérias na hora de uma negociação é a melhor estratégia para se conseguir o melhor preço. Grande engano...

Quem vende, tá em 1º lugar preocupado se vc tem bala na agulha pra pagar, logo chorar miséria pode sair pela culatra, pois aumenta o risco de de calote ao vender pra vc.

Qto + potencial financeiro vc demonstra, menor o risco e maior o desconto... O vendedor ñ vai querer perder vc :)