sábado, 26 de janeiro de 2013

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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Estado de Flow (Fluxo) como elemento de realização e alta performance


Mihaly Csikszentmihalyi: Estado de Flow (Fluxo) como elemento de realização e alta performance

Existem duas perguntas difíceis de serem respondidas que aparecem em nossa cabeça em momentos de ócio ou de frustração: “Por que é tão difícil ser feliz?” “Qual é o significado da vida?”
O professor Mihaly Csikszentmihalyi resolveu unir ambas as perguntas para desenvolver a sua teoria de flow(fluxo).
Mihaly passou a se interessar em descobrir quais eram os elementos que contribuíam para trazer uma vida que valesse a pena ser vivida, explorando arte, religião, filosofia e vários outros campos do conhecimento que poderiam ajudar nessa investigação.  Ele finalmente achou que a psicologia poderia ser a ferramenta ideal para responder a sua pergunta.

Riqueza não traz felicidade

Mihaly compartilhou um slide de um gráfico de pesquisa feita com a população americana sobre o seu nível de felicidade. O que é interessante na imagem abaixo é que a tendência de pessoas que se declaram “muito felizes” tende a permanecer na faixa de 30%, independentemente do crescimento econômico e renda per capita.

Gráfico: com o crescimento econômico e maior renda per capita, o grau de felicidade das pessoas entrevistadas permaneceu o mesmo, na faixa de 30%.
Se por um lado é verdade que a falta de recursos básicos prejudica um nível mínimo de felicidade, seu aumento não produz maior felicidade.
Assim, a pesquisa de Mihaly foi em descobrir os elementos que correspondem à felicidade em nosso dia a dia.

A dificuldade em encontrar felicidade

Se o progresso econômico não é o elemento que proporciona a felicidade plena, onde estaria o segredo?
O que faz as pessoas sentirem que vale a pena passar a vida fazendo coisas que não trarão fama ou fortuna? Essa foi a pergunta que Mihaly apresentou a diferentes artistas e cientistas, através de uma interessante metodologia. Ele enviava torpedos para os pagers de voluntários em momentos aleatórios ao longo do dia, e, assim que recebiam a mensagem, os participantes deveriam preencher um formulário descrevendo o que estavam fazendo e como se sentiam.
A partir dos resultados dessa pesquisa, Mihaly e sua equipe descobriram um grupo de “atividades ótimas” ou estado de “flow”.

O que é o estado de flow

Um dos participantes da pesquisa respondeu com um exemplo de Flow na área de música: “Você fica em um estado de êxtase de tal modo que sente que nem sequer existe mais. Eu vivi isso várias vezes. Minha mão parece mover independente de meu corpo, e eu não tenho a menor interferência no processo. Eu apenas fico lá, assistindo em fascínio. E a música apenas flui.”
Esse estado mental que nos dá a impressão de não estarmos mais na nossa realidade mundana é ideal. Quando pensamos em grandes civilizações como os chineses, hindus, maias ou egípcios, o que sabemos é sobre seu êxtase, mas não sobre sua vida do dia a dia. Sabemos sobre seus circos, teatros, arenas, pirâmides… esses são os locais onde as pessoas iam para experimentar um tipo de vida além do ordinário.
No caso do músico citado acima, ele não precisava de uma arena física, mas ele tinha a sua arena mental. Ele não precisava se locomover, bastava um papel onde poderia compor e imaginar sons que não haviam até então sido combinados naquela forma especial.
Nosso sistema nervoso não pode processar mais do que uma certa quantidade de dados por segundo. Quando estamos realmente envolvidos em um processo completamente engajado de flow, ele não tem muita capacidade de monitorar como seu corpo está se sentindo, se está com fome, cansado ou mesmo pensar em seus problemas mundanos de casa e burocracias. Assim, a existência é suspensa temporariamente.
Ele também relata que parece que a mão está se movendo sozinha. No caso, esse processo automático e espontâneo somente surge quando o profissional é muito bem treinado e talentoso. É dito que são necessários 10 anos para alcançar um ponto de excelência, como bem descrito no livro Fora de Série de Malcolm Gladwell.
No campo da poesia, Mihaly traz uma nova citação: “É como abrir uma porta que estava flutuando no meio do nada e a única coisa que você precisa fazer é abrir e se permitir mergulhar no que existe adiante. Você não pode se forçar a passar por ela. Você simplesmente precisa flutuar. Se existe algum tipo de força gravitacional, é do mundo de fora que tenta manter você do lado de fora”.
É também um processo espontâneo e sem esforço consciente. Uma descrição parecida como quando Einstein descreveu o processo de entender e descobrir o processo de relatividade.
Na área de patinação no gelo, uma outra citação é apresentada: “Foi simplesmente um desses programas que ‘clicou’. Quer dizer, tudo estava perfeito, tudo era bom. É uma adrenalina, como se você pudesse tocar adiante como se nunca quisesse parar pois está mandando muito bem. É praticamente como se não precisasse pensar, é como se tudo estivesse indo de forma automática sem pensar. É como se estivesse num piloto automático, você não tem pensamentos. Você ouve a música mas não está consciente de ouvi-la, pois faz parte de tudo isso que está acontecendo”.
Isso também acontece no mundo dos executivos de alto sucesso e muito éticos. Essas são pessoas que definem o sucesso como algo que ajuda aos demais. Norman Augustine, antigo diretor presidente da Lockheed Martin, diz que “Eu sempre quis ser um homem de sucesso. Minha definição de ter sucesso é contribuir com algo para o mundo… e ser feliz fazendo isso… Você tem que gostar do que está fazendo. Você nunca será bom se não gostar do que faz. E em segundo lugar, você tem que sentir que está contribuindo para algo que vale a pena… Se qualquer desses ingredientes estiver faltando, provavelmente tem falta de significado em seu trabalho.”
Continuando com citações do mundo corporativo, Anita Roddick, fundadora da The Body Shop recomenda: “Procure pela sua paixão. O que te deixa excitado? O que te dá tesão? Procure empresas que você realmente gosta, realmente admira. O que é que você admira sobre elas? Se puder, faça um programa de estágio lá, ou bata na porta e pergunte se você pode trabalhar lá sem exigir um salário alto. Se puder, encontre organizações que mexem com seu espírito. Trabalhe ao lado deles. E divirta-se. Tem tanta coisa boa para aproveita. Quando você passa 95% da sua vida num ambiente de trabalho, não pode ser duro.”
E Masaru Ibuka, que estava na época começando a Sony, diz “para estabelecer um ambiente de trabalho onde os engenheiros sentem o prazer da inovação técnica, tenha consciência da missão deles com a sociedade, e trabalhe para tocar seus corações.”

Como o estado de flow é atingido

Nas pesquisas de Mihaly entrevistando alpinistas, monges, pastores e uma variedade enorme de pessoas com diferentes níveis de educação e cultura, existem elementos comuns que indicam o que é estar no estado de flow:
  1. Completamente envolvido no que se está fazendo: com foco e concentração
  2. Um sentimento de êxtase, de estar fora da realidade do dia a dia
  3. Uma maior claridade interna, sabendo o que deve ser feito e quão bem estamos fazendo o que deve ser feito. Temos feedback imediato
  4. Saber que a atividade é possível, que nossas habilidades são adequadas para a tarefa
  5. Um sentimento de serenidade, sem preocupações e um sentimento de estar crescendo além dos limites do ego
  6. Uma idéia de estar além da dimensão temporal, totalmente focado no momento presente. As horas parecem passar como se fossem minutos
  7. Motivação intrínseca, seja qual for o elemento que produz o flow é a nossa própria recompensa
Nos estudos de Mihaly, ele pode medir como as pessoas estão se sentindo a cada 10 minutos através de ferramentas de pesquisa. E o que ele descobriu pode ser representado no seguinte gráfico:

Gráfico: o eixo horizontal representa nosso nível de habilidades e o eixo vertical representa os desafios diante de nós. Quanto maior o desafio e nosso grau de competência, maior a tendência em encontrar flow
Em geral estamos no ponto do meio. Cada pessoa encontra o flow quando está fazendo aquilo que realmente gosta. Quando temos controle temos um bom domínio do que estamos fazendo, mas não nos sentimos muito desafiados. A apatia é o ponto mais negativo de todos.

Vídeo: palestra de Mihaly Csikszentmihalyi no TED Talks. Existe a opção de ativar legendas em português.

Hedonismo traz felicidade?

Mas e com relação a assistir televisão, uso de entorpecentes e dormir? Não são atividades que geram prazer?
Apesar destas atividades serem prazerosas, elas envolvem pouca determinação e força de vontade consciente. Assim, não promovem nosso crescimento. O desafio é muito baixo e portanto essas atividades de puro prazer que exigem pouca habilidade nos levam ao relaxamento, tédio ou, pior: apatia.

A busca por ordem e por significado

A pesquisa de Mihaly, documentada em detalhes no livro A Descoberta do Fluxo (link afiliado Submarino) indica que se meramente formos passivos, nossas chances de alcançar a felicidade são baixas. É como se o ser humano não fosse naturalmente construído para encontrar felicidade como estado padrão.
Mihaly propõe pensarmos no universo em termos de ordem e caos (ou entropia/desordem). Em sua teoria, humanos acham que a organização é prazerosa por si só. Esta constatação é peça fundamental da teoria de flow: a satisfação humana está no processo de trazer ordem e controle para nossas vidas.

Freud e o estado de flow

O trabalho de Mihaly tem muita influência de Carl Jung e de Sigmund Freud. No caso de Freud, a idéia do “id” é a representação dos desejos animais e instintivos do corpo, enquanto o “superego” representa o mundo externo que modela nossa própria imagem.
É o ego que representa a consciência que possui autonomia apesar de nossos instintos e dos mecanismos de controle da sociedade.
Assim como diz Clóvis de Barros Filho ao palestrar sobre a “boa vida a ser vivida”, Mihaly aponta para a autodeterminação como o caminho para que a consciência seja livre e feliz. Uma pessoa que faz aquilo que entende ser o correto vai adquirindo experiência e, com isso, mais habilidades.
Esse é o ponto interessante da pesquisa de Mihaly: a cada momento que superamos nossos desafios, evoluimos e adquirimos maior complexidade, ficando prontos para desafios maiores. É uma espiral virtuosa. Continuando esse processo, estamos na rota de tornarmos indivíduos extraordinários.
Assim, as oportunidades que permitem atingir o flow são viciantes: sem elas, a vida seria chata, sem sentido ou cheia de ansiedade.
Para Mihaly, a felicidade pode ser aumentada ao fazermos aquilo que amamos.

Qual o sentido da vida?

Ao invés de buscar uma explicação esotérica para nossa existência, Mihaly propõe uma explicação subjetiva, pessoal: o significado da vida é qualquer coisa que seja significante para mim.

Imagem: arte feita com palitos de dente. Conheça mais.
Se eu amo fazer esculturas com palitinhos de dente, então esse é o meu barato. É o que dá signficado para aminha vida. Você pode achar perda de tempo, mas é o que preenche a minha vida de significado e eu não tenho como explicar o motivo, apenas sei que é algo que me traz prazer e posso passar horas e horas fazendo isso sem perceber o tempo passar. O que caracteriza essa escolha é 1) um senso de propósito e 2) auto-conhecimento.
Sobre o propósito, recomendo fortemente a leitura de Em Busca de Sentido: Um psicólogo no campo de concentração (link afiliado Submarino) de Viktor Frankl, judeu que sobreviveu a um campo de concentração. Mesmo em uma das piores situações que se pode imaginar um ser humano, ele encontrava felicidade em sua vida, através do propósito: imaginava como seria dar aulas em faculdade relatando as experiências psicológicas do campo de concentração.
Nesse caso, o propósito geralmente é algo que transcende nosso interesse imediato. O próprio flow nos deixa mais conscientes de nossa existência e como nos relacionamos com o mundo. Mihaly se aproxima de outros pensadores otimistas que imagina uma sociedade em que a população está altamente engajada e apaixonada por aquilo que faz.
A cultura da era industrial tinha uma clara distinção entre o que era trabalho e o que era prazer. Hoje, cada vez mais é possível examinar o trabalho realizado por um profissional e nos indagarmos se é algo que induz flow ou não.
Como é o seu relacionamento com o trabalho que realiza hoje? Existem formas de promover um redesign na forma como se engaja no trabalho ou acredita ser necessário mudar completamente?

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

"Se não puder voar, corra. Se não puder correr, ande. Se não puder andar, rasteje, mas continue em frente de qualquer jeito." 
M.Luther King

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Tudo é simples nessa vida: Siga sua intuição. Se algo der errado, sabia que não era pra acontecer.... simples assim!!! kkkkkkkkkkk (mais um capitulo de: devaneios na Accelera).

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Feliz 2013 - Histórias - Mitos e Verdades:


A primeira comemoração, chamada de "Festival de ano-novo" ocorreu na Mesopotâmia por volta de 2.000 a. C. Na Babilônia, a festa começava na ocasião da lua nova indicando o equinócio da primavera, ou seja, um dos momentos em que o Sol se aproxima da linha do Equador onde os dias e noites tem a mesma duração. No calendário atual, isto ocorre em meados de março (mais precisamente em 19 de março, data que os espiritualistas comemoram o ano-novo esotérico).

Os assírios, persas, fenícios e egípcios comemoravam o ano-novo no mês de setembro (dia 23). Já os gregos, celebravam o início de um novo ciclo entre os dias 21 ou 22 do mês de dezembro. Os romanos foram os primeiros a estabelecerem um dia no calendário para a comemoração desta grande festa (753 a.C. - 476 d.C.) O ano começava em 1º de março, mas foi trocado em 153 a. C. para 1º de janeiro e mantido no calendário juliano, adotado em 46 a. C. Em 1582 a Igreja consolidou a comemoração, quando adotou o calendário gregoriano. Alguns povos e países comemoram em datas diferentes. Ainda hoje, na China, a festa da passagem do ano começa em fins de janeiro ou princípio de fevereiro.

Durante os festejos, os chineses realizam desfiles e shows pirotécnicos. No Japão, o ano-novo é comemorado do dia 1º de janeiro ao dia 3 de janeiro. A comunidade judaica tem um calendário próprio e sua festa de ano-novo ou Rosh Hashaná, - "A festa das trombetas" -, dura dois dias do mês Tishrê, que ocorre em meados de setembro ao início de outubro do calendário gregoriano. Para os islâmicos, o ano-novo é celebrado em meados de maio, marcando um novo início. 

A contagem corresponde ao aniversário da Hégira (em árabe, emigração), cujo Ano Zero corresponde ao nosso ano de 622, pois nesta ocasião, o profeta Maomé, deixou a cidade de Meca estabelecendo-se em Medina. Contagem decrescente os últimos minutos do dia 31 de Dezembro seja: 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1. Feliz 2008!!!!!! A passagem de Ano Novo é o fim de um ciclo, início de outro. É um momento sempre cheio de promessas. E os rituais alimentam os nossos sonhos e dão vida às nossas celebrações.

Na passagem de Ano Novo, não podemos deixar de aproveitar a oportunidade para enchermos o coração de esperança e começar tudo de novo. E para que a festa corra muito bem, há algumas tradições e rituais que não podemos esquecer... - Fogos e Barulho para Espantar as Más Energias.

No mundo inteiro o Ano Novo começa entre fogos de artifício, buzinadas, apitos e gritos de alegria. A tradição é muito antiga e, dizem, serve para espantar os maus espíritos. As pessoas reúnem-se para celebrar a festa com muitos abraços. - Roupa nova. Vestir uma peça de roupa que nunca tenha sido usada combina com o espírito de renovação do Ano Novo. O costume é universal e aparece em várias versões, como trocar os lençóis da cama e usar uma roupa de baixo nova. Por ser tratar de um país cristão, no Brasil costuma-se dar mais importância a Festa do Natal do que a de Ano Novo. Mas o primeiro dia do Ano Novo é considerado o dia da Paz em todo Mundo.

MITOS E VERDADES DO ANO NOVO:

Mito 1 -- Mudança de ano traz mudança.
É um mito atribuir um valor especial a um determinado dia do ano. Mudança de ano é apenas mudança de ano. Não tem nada de especial o 31 de dezembro; exceto pelos eventos, é um dia como qualquer outro.

Mito 2 -- Virado o ano, tudo vai melhorar.
É um mito pensar que o próximo ano será melhor que este. O próximo ano pode ser pior do que este. Não há uma garantia de que ele será melhor, apenas porque desejamos que seja melhor. Praticamente, em todas as culturas o dia da virada é especial por aquilo que traz para o futuro. No entanto, o futuro não é automático.

Mito 3 -- Se eu vestir branco na virada do ano, terei um ano de paz.
O branco é uma cor muito bonita. Só isto. O preto igualmente também.

Mito 4 -- Não adianta fazer votos para o próximo ano.
É um mito deixar passar o ano sem uma reflexão sobre os dias corridos e dias a correr. É claro que fazer votos apenas não é suficiente, mas é um passo importante; fazer votos não gera mudanças, mas pode gerar atitudes e decisões que produzem mudanças. Fazer votos não adianta se não há intenção de os cumprir.

Mitos 5 -- Não tenho nada para agradecer por este ano.
Para muitos, este é um ano para ser esquecido. Mesmo estes sabem que têm motivos para agradecer. Mesmo as colunas de bênçãos e maldições estejam em desequilíbrio, há algumas linhas nas bênçãos. Além do mais: aos olhos do longo prazo, quem garante que as maldições são mesmo maldições?

Mito 6 -- Deus me concederá mais no próximo.
A lógica do mérito é uma desgraça. A tentação do balcão é uma tragédia. Devemos agradecer a Deus, não para receber mais. Já não recebemos? Se agradecemos de olho no que queremos receber, de fato agradecemos ou propusemos um negócio?


Consideremos Agora as Verdades, Nesta Virada de Ano.

Verdade 1 -- Devo ser grato pelo ano que passou.
O ano que passou foi uma dádiva de Deus para mim. Estou vivo, o que não é pouco, embora o esqueça. Quando olho para janeiro passado, noto que não realizei todas as coisas, mas realizei algumas. Posso não ter tido a saúde que gostaria, mas chegou até aqui. Parte do que não realizei devo-a a mim mesmo, logo não posso me queixar.


Verdade 2 -- Devo fazer compromissos para o próximo ano.
Apesar de nossas falhas em os cumprir, compromissos diante de nós são como os mapas do caminho. Precisamos te-los para chegar onde queremos.
Não devo fazer muitos compromissos. Não devo firmar compromissos vagos (do tipo "vou ser uma pessoa melhor no ano que vem"). Não me comprometer com o que os outros se comprometem mas com o que Deus toca no meu coração para me comprometer. Não deve anunciar compromissos que envolvam os outros, mas os que dependem de mim (não posso fazer dívidas para outros pagarem).

Verdade 3 -- Devo saber como estou.
Quando os projetos me envolvem, devo saber como estou. Devo começar com uma autoanálise, bem na linha do corajoso salmo 139. Não adianta me enganar a mim mesmo, embora saiba o quanto enganoso é o meu coração. Preciso fazer um balanço espiritual, emocional e profissional. Meus devem ficar em pé em cima da rocha da realidade.

Verdade 4 -- Devo desejar onde quero estar no final do próximo ano.
Depois de me olhar no espelho, devo imaginar como quero estar no final do próximo ano. Se estou satisfeito com o que alcancei, não há muito fazer. Se posso ser melhor, há muito a ser. Há mais para cada um de nós, em todas as áreas. No meio do deserto uma sarça arde; é para lá que eu vou.

Verdade 5 -- Devo pensar meus próximos cinco anos.
É pouco pensar apenas no próximo ano. Doze meses passam muito rápido.
Preciso pensar nos meus próximos cinco anos. Como quero que esteja a minha vida em 2015?

Talvez alguém diga: "não sei se estarei vivo lá". E esse lá pode ser "2015" ou daqui a pouco. Essa incerteza deve gerar a certeza de pensar no futuro.
Pensar os próximos cinco anos é um projeto que vale a pena gastar tempo e oração, para que seja escrito e vivido na parceria com Deus.

Superstições, Crenças ou Mitos que Valorizam a Chegada de 2013:

- Comer Lentilha: uma colher de sopa é suficiente prá assegurar um ano inteiro de muita fatura à mesa. A origem desta superstição é italiana e foi trazida para o Brasil pelos imigrantes. 

- Comer Romãs: serve para atrair dinheiro. Coma sete partes do fruto guardando as sementes na carteira durante o ano todo.

- Comer Sementes de Uva: para os portugueses, comer 3, 7 ou a quantidade correspondente ao seu número de sorte garante prosperidade e fartura de alimentos. Para garantir também dinheiro, guarde as sementes na carteira ou na bolsa, até a troca do próximo ano novo.

- Comer Carne de Porco: deve ser o prato principal da ceia, servida à meia-noite. Como o porco fuça pra frente, garante armários cheios o ano todo. Evite o peru, que cisca para trás.

- Comer Nozes, Avelãs, castanhas e tâmaras: estas, trazidas para cá pelos imigrantes de origem árabe, são recomendadas para garantir fartura.

- Usar Calcinha ou Cueca Nova: sorte nos relacionamentos amorosos, porque deixam os amores mal resolvidos para trás. São recomendadas principalmente para quem está com um relacionamento novo ou no começo de um namoro, pois garante um futuro promissor.

- Usar Roupa Branca: é um hábito relativamente recente, trazido para o Brasil com a popularização das religiões africanas. O branco representa luz, pureza, bondade.

- Usar Peça de Roupa Amarela: Você pode usar qualquer peça íntima, um lenço, uma faixa ou um pequeno laço amarelo. O amarelo representa o poder do ouro, das riquezas materiais e do dinheiro.

- Colocar Dinheiro Dentro do Sapato: Os orientais acreditam que a energia do nosso corpo entra pelos pés. Quanto maior a nota mais riquezas e prosperidades virão.

- Lençóis Novos: a dica é especial para recém-casados. Dizem que os lençóis novos, na primeira noite de ano, deixam as possíveis ameaças do ano passado na máquina de lavar.



Após a 00:00h de 2013

- Pular o Pé Direito: você estará atraindo boas coisas para a sua vida, pois, segundo a Bíblia, tudo que está à direita é bom.

- Jogar Moedas Para Dentro de Casa: dizem que atrai riqueza para todos que moram no lugar.

- Dar 3 Pulinhos com a Taça de Champanhe: depois, jogar todo o champanhe para trás, de uma vez só, sem olhar. Você deixa para trás tudo de ruim. E não se preocupem em molhar os outros: quem for atingido pelo champanhe terá sorte garantida o ano todo.

- Subir Degrau: Diz o folclore que isso dá impulso a sua vontade de subir na vida. Comece, é claro, com o pé direito.

- Acender Velas na Praia para Iemanjá: a deusa africana protege seus fiéis, com saúde, amor e dinheiro o ano todo, dia o candomblé.

- Pular as 7 Ondas do Mar: tradições africanas, trazidas pelos escravos, o ritual homenageia Iemanjá, dona das águas salgadas. Sete é um número cabalístico, representado por Exu, filho de Iemanjá. Os sete pulos servem para que os caminhos sejam abertos, na certeza de garantir sorte no futuro. Após a homenagem, não dê as costas para o mar.

Além das dicas, superstições também são alvos de quem quer realmente ter mudanças no ano seguinte.

- Não passar a virada com os bolsos vazios.

- Comer doze uvas verdes a meia noite, assim garante mais dinheiro em todos os meses do ano.

- Guardar um lugar seguro, que ninguém encontre, a tampa da garrafa de champanhe da festa da virada, isso chama dinheiro.

- Acender todas as luzes da casa na hora da virada.

- No dia de Reis (6 de Janeiro), coloque três caroços de romã dentro da carteira, para ter dinheiro no ano.


Seja qual for sua Superstição ou Crença nesta Passagem de 2013, lembre-se que todos nós somos Filhos do Grande Arquiteto deste Universo e através desta união estaremos unidos através dos pensamentos voltados a paz, ao amor e a solidariedade para um universo melhor.
Junte-se a nós nesta evolução e curtam nossa comunidade, vamos unir a grande força deste maravilhoso ano que se inicia em 2013.