sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Evolução da Consciência

"Faça um presente de sua vida e levante toda a humanidade sendo amável, tolerante e compassivo em todos os momentos, em todos os lugares, e sob todas as condições, com todos, bem como a si mesmo. Este é o maior presente que alguém pode dar."
— David R. Hawkins

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Uma Visão da Lei Natural da Interdependência, Ensinamento Central do Buda, nas Palavras do Dalai Lama


Buda disse que na lei da interdependência está “o cerne dos meus ensinamentos“. Embora o cânone budista tenha longos, ricos e complexos detalhamentos sobre a realidade da interdependência, por ser justamente um ensinamento absolutamente central para entender a realidade segundo o Budismo, o XIV Dalai Lama Tenzin Gyatso traz uma visão básica de como abordá-la e entendê-la de maneira simples neste trecho abaixo, do livro “The Compassionate Life” (A Vida de Compaixão, Bertrand Brasil, 2002). É uma abordagem mais social e humana, que traz a dimensão dos atos e desejos “individuais” em relação à vida que estão interconectados com as outras pessoas, e nem precisa incluir tanto outros aspectos da interdependência de tudo, como o que o ser humano tem dos mundos microscópicos (e dentro do seu próprio corpo) e macroscópicos ao seu redor. Algumas vezes a lei de interdepedência é referida nos ensinamentos budistas como a “originação interdependente” ou “surgimento co-dependente” (prat?tyasamutp?da).
Um dos aspectos da ignorância a qual Buda se refere como causa do sofrimento é a ignorância a respeito justamente da realidade da interdependência. Sua compreensão sustenta também outros conceitos fundamentais como o da vacuidade (shunyata) e dokarma, e ajudam a explicar os “três fatos da existência” – a impermanência (anicca); osofrimento (dukkha) e o não-eu (anatt?).
O trecho abaixo foi transcrito/traduzido em parte pelo site darma.info e outra parte (final) por este blog.
“Reflita sobre o padrão básico de nossa existência. Para fazer mais do que apenas sobreviver, precisamos de abrigo, comida, companhia, amigos, respeito dos outros, recursos e tudo mais — essas coisas não surgem apenas de nós mesmos, são todas dependentes dos outros.

Suponha que uma pessoa fosse viver sozinha em um lugar remoto e desabitado. Não importa quão forte, saudável ou educada seja, não haveria possibilidade de ela levar uma existência feliz e satisfatória. [...] Poderia tal pessoa ter amigos? Adquirir fama? Poderia se tornar um herói se quisesse? Acho que as respostas para todas essas perguntas é um definitivo não, porque todos esses fatores só surgem em relação a outros companheiros humanos.

Quando você é jovem, saudável e forte, às vezes tem a sensação de ser totalmente independente, de não precisar de ninguém. Mas isso é uma ilusão. Mesmo na flor da idade, simplesmente por ser humano, você precisa de amigos, não? Isso é especialmente verdade quando fica velho e precisa contar mais e mais com a ajuda dos outros. Essa é a natureza de nossas vidas como seres humanos.

Em pelo menos um sentido, podemos dizer que as outras pessoas são realmente a principal fonte de todas as nossas experiências de alegria, felicidade e prosperidade, e não apenas em relação a nossas interações diárias. É possível ver que as experiências desejáveis que cultivamos dependem da cooperação e interação com os outros; é um fato óbvio.

De modo similar, do ponto de vista de um praticante budista, muitos dos níveis elevados de realização que você atinge e do progresso que faz na jornada espiritual depende da cooperação e interação com os outros. Além disso, no estágio da completa iluminação, as atividades compassivas de um buda só podem se manifestar espontaneamente em relação a outros seres, já que são eles que recebem e se beneficiam dessas atividades iluminadas.

Mesmo de uma perspectiva totalmente egoísta – querendo apenas nossa própria felicidade, conforto e satisfação na vida, sem consideração pelo bem dos outros – eu ainda argumentaria que a realização de nossas aspirações dependem dos outros. Mesmo a execução de ações nocivas dependem da existência dos outros. Por exemplo, para trapacear, você precisa de alguém como objeto do seu ato.

Todos os eventos e incidentes na vida estão tão intimamente conectados com a vida dos outros que uma pessoa sozinha por si só não podem sequer começar a agir. Muitas atividades humanas ordinárias, positivas e negativas, não podem ser concebidas sem a existência de outras pessoas. Por causa dos outros, temos a oportunidade de ganhar dinheiro, se esse é nosso desejo na vida. Igualmente, na dependência da existência dos outros é possível para a mídia criar fama e descrédito por alguém. Sozinhos não podemos criar qualquer fama ou descrédito, não importa o quão alto gritemos. O mais perto que você vai chegar é criar um eco da sua própria voz.

Assim, a interdependência é uma lei fundamental da natureza.”

XIV Dalai Lama Tenzin Gyatso, em “The Compassionate Life” (cap. 1, pgs. 5 e 6)

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Mariiii....

" Se não for hoje, um dia será. Algumas coisas, por mais impossíveis e malucas que pareçam, a gente sabe, bem no fundo, que foram feitas pra um dia dar certo ! "


terça-feira, 19 de novembro de 2013

Evolução da Consciência

“Toda experiência, não importa o quão ruim parece, tem em si uma bênção de algum tipo.
O objetivo é encontrá-la.”
- Buda

Para evoluirmos é preciso que abracemos a existência do paradoxo, pois a mente intelectual não é capaz de entender tudo.
É preciso enxergar com os sentidos.
É preciso uma Evolução da Consciência!


segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Boiçuganga